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 Minicursos 

Regras para participação em minicursos:

  • Os minicursos acontecerão no dia 27 de julho de 2018, sexta-feira, dia seguinte ao fim do V Encontro das Ciências Sociais no Norte de Minas.

  • A inscrição para participação como ouvinte em minicurso é específica. Ela deverá ser feita através de formulário próprio disponibilizado ao fim desta página.

  • Os(as) participantes já inscritos(as) como proponentes de GTs, apresentador de trabalho ou ouvinte no V Encontro, deverão realizar nova inscrição para participação em um dos minicursos propostos.

  • Interessados(as) em obter certificado de participação em minicurso deverão realizar pagamento na mesa de credenciamento do V Encontro, entres os dias 24 e 26 de julho (das 14h às 18hs), no valor de R$ 5,00 (em dinheiro). A lista de presença deverá estar devidamente assinada pelo(a) participante. 

  • O certificado de participação (correspondente a 4 horas de atividades) será enviado via e-mail em momento posterior ao evento.

  • O número máximo de vagas em cada minicurso é de 30 ouvintes. As vagas poderão ser ampliadas em comum acordo entre a comissão organizadora e os(as) coordenadores(as) de cada minicurso.

  • Cada participante poderá se inscrever em apenas 1 (um) minicurso.

 

Minicurso 01 - A presença da religião na contemporaneidade: novos olhares sobre a secularização

Coordenação: 

  • Gustavo Martins do Carmo Miranda (doutorando em Sociologia pela UFMG)
  • Luis Eduardo de Souza Pinto (doutorando em Sociologia pela UFMG)
Data, horário e local:
27/07/2018, 14 horas, prédio 1, CCSA, Unimontes
Limite de vagas: 30 participantes
Proposta: 

Ao longo de seu desenvolvimento – no âmbito das Ciências Sociais – a teoria da secularização procurou – em seus primórdios – explicar o declínio da relevância do papel da religião nas sociedades modernas. Todavia, em virtude da persistência da presença religiosa em uma modernidade cada vez mais globalizada, os arcabouços teóricos da secularização começaram a ser questionados e repensados. Atualmente, o que se tem proposto é compreender as novas maneiras que a religião está assumindo – a nível individual, grupal e social – através dos seguintes cenários: 1) pluralismo e crescimento da diversidade religiosa; 2) preeminência do emocional, revitalização das grandes tradições e desconfiança da razão; 3) desterritorialização das identidades religiosas, formação de comunidades transnacionais e o crescente sincretismo de grande parte das religiões; e 4) desprivatização do sagrado, isto é, a incursão da religião na esfera pública. Levando em consideração este panorama – somado ao fato de que a nova forma de se pensar a secularização também envolve estender a concepção de modernidade para além das fronteiras dos Estados Unidos e Europa – este minicurso objetiva apresentar uma literatura que busca abordar – dentre um ou mais dos quatro cenários apresentados anteriormente – as novas configurações do quadro religioso brasileiro. Propomos uma discussão que possa contribuir para o diálogo entre os interessados nesta temática, no intuito de enriquecer os estudos destinados à compreensão da presença religiosa no Brasil em uma modernidade cada vez mais globalizada.

Minicurso 02 - Viver a cidade, narrar a cidade*

Coordenação: 

  • Stephanie Mesquita Assaf (mestre em Antropologia pelo PPGAn – UFMG; especialista em Política e Planejamento Urbano pelo IPPUR – UFRJ; bacharela em Arquitetura e Urbanismo pela EA – UFMG; professora no curso de arquitetura e urbanismo das FIPMoc)
  • Mariana Fernandes Teixeira (mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo NPGAU – UFMG; coordenadora e professora no curso de Arquitetura e Urbanismo das FIPMoc)
Data, horário e local:
27/07/2018, 14 horas, prédio 1, CCSA, Unimontes
Limite de vagas: 30 participantes
Proposta: 

O objetivo desse minicurso é proporcionar discussões que guiem seus participantes a produzirem narrativas, relatos e registros sobre experiências e vivências contextualizadas na cidade de Montes Claros (Minas Gerais) e suas adjacências (o que inclui a mesorregião do Norte de Minas). Inspirado nos “Guia Prático, Histórico e Sentimental da cidade de Recife” (1934) e “Olinda” (1939), ambos de Gilberto Freyre; pelo “Guia afetivo da Periferia” (2009) de Marcus Faustini; pretende-se coletar, organizar e divulgar diferentes existências e representações ambientadas na região em questão. Na contramão de “discursos únicos” 2 , tecidos fundamentalmente a partir de ensejos e de práticas predatórias de acumulação capitalista, incentiva-se outras abordagens que favoreçam a diversidade dos atores, vozes e formas de subjetivação, as quais as cidades naturalmente abrigam. Há ainda interesse em se trabalhar com as amplitudes de representações que incluem desde narrativas em prosa, poesia, passando por registros fotográficos, audiovisuais, desenhos e croquis.

Minicurso estruturado em diálogo ao curso Cidade e Sociabilidade ministrado pelo Prof. Dr. Robert Moses Pechman – a quem prestamos nossos mais sinceros agradecimentos – no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR – UFRJ).

Minicurso 03 - Cosmopolítica das práticas agroecológicas no Norte de Minas

Coordenação: 

  • Sébastien Carcelle (doutorando em Antropologia pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales/EHESS – Paris)
  • Andrea Jakubaszko (professora de Antropologia no Departamento de Ciências Sociais da Unimontes)
Data, horário e local:
27/07/2018, 14 horas, prédio 1, CCSA, Unimontes
Limite de vagas: 30 participantes
Proposta: 

Os debates contemporâneos na França como no Brasil sobre o chamado “tournant ontologique” tentam combinar a abordagem da antropologia da natureza, da antropologia política e da sociologia pragmática. De fato, após um trabalho sobre as “ontologias” nos anos 2000, o Professor Philippe Descola destaca hoje um questionamento sobre as “cosmopoliticas” em diálogo com Bruno Latour, Eduardo Viveiros de Castro e Tim Ingold. A intuição dessa corrente de pesquisa é de não separar as relações simbólicas e práticas que um grupo tem com o seu meio ambiente, do seu regime de poder com os outros seres vivos. Assim se pode estudar “coletivos humanos e não humanos” com essa abordagem pluri-disciplinar no contexto das ciências sócias, no âmbito claro de mostrar que existem formas de vida alternativas à pretendida “modernidade globalizada”. E nesse quadro teórico que nos propomos estudar a agroecologia enquanto é praticada e promovida no Norte de Minas, não só como movimento social, mas também como modelo agrícola que carrega representações da natureza experimentadas pelos agricultores. Através de uma análise dos saberes que circulam entre os agrônomos, do Centro de Agricultura de Norte Minas (CAA-NM), e os produtores familiares da região, e possível alcançar dimensões ecológicas e políticas. Assim, o objetivo desse minicurso é apresentar os grandes conceitos e a genealogia dessa corrente de pesquisa, ilustrando-a com as práticas agroecológicas no Norte mineiro. Um estudo de caso focalizará mais especificamente a homeopatia rural como ciência alternativa que articula medicina e agronomia. Por meio da atenção ao processo de fabricação dos remédios homeopáticos, sobretudo pelas mulheres, uma relação de cura e reciprocidade se estabelece entre o agricultor e a roça. A importância dada pela energia espiritual que circula entre todos, nos encaminhara então até o esboço de uma cosmopolítica da agroecologia presente no Sertão Mineiro.

Minicurso 04 - Economia Solidária e as Ciências Sociais: desafios teóricos e empíricos

Coordenação: 

  • Edina Souza Ramos Mendes (doutora em Sociologia e professora do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes)
  • Gy Reis Gomes Brito (doutor em História e professor no Departamento de Ciências Sociais da Unimontes)
Data, horário e local:
27/07/2018, 14 horas, prédio 1, CCSA, Unimontes
Limite de vagas: 30 participantes
Proposta: 

A economia solidária emerge em dois campos: o das lutas políticas, econômicas e sociais e o da produção do conhecimento científico. No campo da produção do conhecimento científico, depara-se com desafios epistemológicos e metodológicos. Em termos epistemológicos, dialoga com a crítica ao reducionismo utilitarista nas ciências sociais e o resgate das relações entre o econômico e o social por meio de abordagens sociológicas da economia. Em termos metodológicos, busca redefinir a questão da objetividade e da crítica, horizontes obrigatórios da pesquisa. O objetivo deste minicurso é abordar esses desafios a partir de um movimento histórico “de coligação e de ruptura” entre o social e o econômico, no plano empírico e teórico. No primeiro, trata-se de abordar a visibilidade e a invisibilidade das iniciativas pioneiras de associativismo econômico. No plano teórico, trata-se da abordagem das ciências sociais na crítica a economia como suposta esfera desvinculada da vida social, cultural, política, moral, etc. ( Marcel Mauss, Polany, Caillé, etc.) e nos clássicos da sociologia. Quanto aos desafios metodológicos, serão abordadas as questões sobre a relação entre o saber científico e o engajamento político, no âmbito das práticas de extensão e pesquisa, nas Incubadoras Universitárias de cooperativas populares.

Minicurso 05 - Os povos indígenas de Minas Gerais: reflexões a partir de experiências etnográficas e dos direitos dos povos indígenas

Coordenação: 

  • Cássio Alexandre (doutor em Geografia pela UFU e professor do Departamento de Geociências da Unimontes)
  • Fabiano José Alves de Souza (doutor em Antropologia pela UFSCar e professor no Departamento de Ciências Sociais da Unimontes)
  • Heiberle H. Horácio (pós-doutor em Ciência Sociais pela UFJF, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Carlos Caixeta (professor de Antropologia no Departamento de Ciências Sociais da Unimontes)
Data, horário e local:
27/07/2018, 9h30min, prédio 1, auditório do CCSA, Unimontes
Limite de vagas: 30 participantes
Proposta: 

O minicurso objetiva compartilhar reflexões baseadas nas experiências etnográficas dos ministrantes com diferentes povos indígenas de Minas Gerais, e em leituras de diferentes textos da Etnologia Indígena. Além disso, o minicurso pretende apresentar as legislações que devem garantir a proteção e a promoção dos direitos dos povos indígenas, bem como as pautas atuais de reivindicações de direitos construídas por esses povos.

 

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