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Atenção: clique no título de cada GT para visualizar a lista de resumos aprovados

GT 01 - Desafios e perspectivas para a democracia brasileira

Coordenação: 

  • Helga do Nascimento de Almeida (doutora em Ciência Política pela UFMG)
  • Maria Alice Silveira Ferreira (doutoranda em Ciência Política pela UFMG)
 
Resumo: 

Entre junho de 2013 ao golpe parlamentar à presidenta Dilma Rousseff nos sobressaltaram aos olhos rupturas políticas de diversas espécies, tanto nos âmbitos dentro das instituições governativas, ocupadas pelas elites políticas, quanto no âmbito da participação política das cidadãs e cidadãos brasileiros, movimentos e organizações sociais. Essa profusão de acontecimentos políticos parecem apontar grandes desafios para a recente democracia brasileira, bem como o necessidade de se pensar os caminhos para o futuro democrático, ou nem tão democrático assim, no país. Ainda hoje nos encontramos no olho do furacão político que vem passando pelo Brasil e ainda se entende pouco sobre este momento histórico peculiar, por isso ainda é central que interpretações, análises e reflexões sejam feitas sobre o processo. Assim, esta proposta de grupo de trabalho (GT), nomeada “Desafios e perspectivas para a democracia brasileira”, se propõe a abrir espaço para discussões de toda ordem e nuances relativos aos impactos dos recentes acontecimentos políticos na democracia brasileira, assim como a instabilidade e estabilidade nas instituições políticas de todas as espécies no país, o grande número de protestos em larga escala, o surgimento e a centralidade de novos atores no cenário político, e o papel da internet e mídias sociais nesse cenário. A intenção deste GT é que trabalhos com perspectivas e narrativas distintas possam dialogar, trocar impressões e contribuir para o debate sobre o momento democrático que vivemos.

GT 02 - Saberes e práticas alimentares dos Povos do Cerrado

Coordenação: 

  • Carolina Cadima Fernandes Nazareth (doutoranda em Antropologia Social pela UFG)
  • Filipe Augusto Couto Barbosa (doutorando em Sociologia pela UFG)

Resumo: 

O domínio morfoclimático e fitogeográfico conhecido como Cerrado contém três biomas e compreende quase todo o Brasil Central, estendendo-se a todas as regiões do país, de ao norte da Linha do Equador ao sul do Trópico de Capricórnio, e até o Paraguai. A sua diversidade biológica e cultural é enorme e permanece pouco investigada, abrangendo manifestações variadas e arranjos híbridos que colocam em contato diferentes espécies e povos, perpassando grande parte do território brasileiro, incluindo: todos os Estados da Região Centro-Oeste e o Distrito Federal; o sul do Pará, do Amazonas, do Amapá e de Roraima, e o interior do Tocantins, ao Norte; grande parte de Minas Gerais, bem como o norte de São Paulo e do Paraná (Sudeste e Sul); e, na Região Nordeste, o oeste da Bahia, e parte dos interiores do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Piauí e Sergipe. Devido a este alcance e à importância que o Cerrado ganha conectando identidades, saberes e práticas culturais-ambientais podemos falar de Povos do Cerrado. Neste contexto, estudos sobre alimentação, seus processos e técnicas, e enquanto meio de interação ecológico-simbólica nos proporcionam um ponto de vista privilegiado para compreender os saberes e práticas destes povos para além da dicotomia cultura-natureza, e abrindo as Ciências Sociais a novos diálogos interdisciplinares. Com isso, estudos culturais sobre a alimentação e suas relações com a ecologia, a economia, a política e a saúde têm adquirido cada vez mais relevância, chamando a atenção os seguintes temas, que são os objetos de discussão deste GT: Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (SSAN) e sistemas agroalimentares tradicionais; agricultura familiar e alimentos ‘do’ Cerrado (muitos considerados Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANC); patrimônios alimentares de Povos Indígenas e Quilombolas ‘do’ Cerrado; movimentos sociais em torno da ética e sustentabilidade da alimentação; relação entre ambiente, comida e identidade cultural; comida e turismo; etc.

GT 03 - Sociologia e Educação: tessituras da prática pedagógica para a sensibilização sociológica

Coordenação: 

  • José Miranda Oliveira Júnior (mestre em Educação pela UESB, professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia)
  • Valdívia Araújo (mestre em Ciências Sociais pela UFRN, professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia)

Resumo: 

Na década de 1970 para 1980, a partir das revelações do governo que não sustentava a formação de tantos técnicos, sem condições especiais de instrumentos e recursos, como falta de equipamentos e professores, levou o governo, em 1982, a flexibilizar a legislação educacional com a Lei 7.044/82 e revogar a obrigatoriedade do ensino profissionalizante, possibilitando a diversificação dos currículos. Assim em alguns poucos Estados da federação brasileira, as secretarias de educação passam a recomendar a inclusão das disciplinas Sociologia, Filosofia e Psicologia nos currículos das escolas. Aos poucos a disciplina sociologia foi tomando o seu espaço e com a nova LDB - Lei 9.394/96 - torna o ensino de Sociologia obrigatório nos três anos do Ensino Médio em todo território brasileiro, mediante a Lei 11.684/08 que institui sua implementação no Ensino Médio. A proposta desse GT é dialogar acerca do processo de regulamentação da disciplina de Sociologia, sua intermitência no ensino médio e seus principais objetivos que circundam desde proporcionar ao estudante um olhar mais apurado sobre os acontecimentos da realidade que o circunda, até “traduzir” os conceitos das teorias sociológicas e modos de integração entre teoria e prática. Acolheremos, aqui, trabalhos que se objetivam a ampliar o debate a respeito das perspectivas ao Ensino de Sociologia: desafios, interfaces, práticas pedagógicas, metodologias, conteúdos, Base Nacional Comum Curricular. Bem como relatos de experiências de professores, gestores e graduandos que se propõem a pesquisar a Sociologia no âmbito educacional ou que já atuam lecionando a disciplina em estágios curriculares supervisionados.

GT 04 - Religião na contemporaneidade: identidade, pluralismo religioso e presença na esfera pública

Coordenação: 

  • Rafaela Mota Meireles do Nascimento (doutoranda em Sociologia pela UFMG)
  • Taísa Domiciano Castanha (doutoranda em Estudos Étnicos pela UFBa)

Resumo: 

As religiões sofreram mudanças profundas com o desenvolvimento da modernidade, mas ainda mostram vitalidade e exercem impacto nas sociedades contemporâneas nos mais diversos campos da vida social. Esse impacto pode ser visível, por exemplo, nas relações de gênero e sexualidade e nas disputas religiosas que emergem na esfera pública. O panorama religioso do Brasil acompanha essas mudanças e se mostra historicamente dinâmico (Rocha, Velasquez, 2014). Os dados dos últimos censos expressam que o campo religioso no Brasil tem se transformado de maneira acelerada desde os anos 1980, principalmente pela queda de adeptos do catolicismo, pelo crescimento do pentecostalismo e dos indivíduos que se declaram sem religião, além do aumento no percentual do conjunto de outras religiões (como espiritas kardecistas, religiões de matriz africana entre outros) (Mariano, 2013). Além disso, conflitos acerca da liberdade de manifestação religiosa, projetos políticos com argumentos de base moral cristã sobre gênero, sexualidade, escola pública laica, entre outros, se tornaram temas de discussão recorrentes no campo religioso sobretudo brasileiro. Dessa forma, considerando o vigor da religião nos dias atuais e sua influência na ação social (Castro e Rosas, 2014) – tanto combatendo ou reforçando valores culturais contemporâneos – pretende-se reunir neste GT trabalhos que, à luz das Ciências Sociais, articulem temas relacionados à religião como fenômeno social e sua relação com sexualidade, identidades de gênero e disputas religiosas na esfera pública nas suas diversas formas de manifestação na contemporaneidade.

GT 05 -  A interdisciplinaridade enquanto processo teórico e metodológico nas Ciências Sociais

Coordenação: 

  • Maria Nailde Ramalho (doutora em Educação pela Universidade Metodista, professora da UFVJM)
  • Arthur Saldanha dos Santos (doutorando em Sociologia pela UFRGS)
Resumo: 

Ao longo do tempo, incorporar a análise interdisciplinar nos trabalhos acadêmicos das Ciências Sociais como estratégia de aprofundamento dos elementos de pesquisa, tem sido um processo desafiador, porém necessário. A importância de tal recorte, parte dos alcances tomados por essa área de estudo. Hoje falamos inclusive, em mundialização da sociologia contemporânea – onde as pesquisas centradas em inovação e comparação por exemplo, tornaram-se muito incidentes nas Universidades. Essas perspectivas carregam em si a responsabilidade de atender à discussões cada vez mais diversificadas, atualizadas e contextualizadas, sobretudo, nos processos metodológicos de fazer pesquisa e de ser pesquisador. Dessa forma, este Grupo de Trabalho visa atender às propostas que estão voltadas para as Ciências Sociais, centradas nas técnicas de pesquisas interdisciplinares, técnicas qualitativas e quantitativas e abordagem interdisciplinar nos processos de ensino-aprendizagem e avaliação. Ademais, este Grupo de Trabalho procura abordar, enquanto coletivo, reflexões teórico-metodológicas das análises interdisciplinares e contemporâneas, sobre as Ciências Sociais e suas grandes áreas: Sociologia, Antropologia e Ciência Política.

GT 06 - Juventudes, citadinidades e ativismos
Coordenação: 
  • Enrico Spaggiari (doutor em Antropologia Social pela USP, pesquisador do Grupo de Estudos em Antropologia da Cidade e do Núcleo de Antropologia Urbana da USP)
  • Giancarlo Marques Carraro Machado (doutor em Antropologia Social pela USP, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
 

Resumo: 

O grupo de trabalho pretende propiciar reflexões críticas acerca da diversidade de práticas e experiências citadinas para, desta maneira, alargar o entendimento sobre o protagonismo juvenil e suas diferentes formas de ativismos. A noção de juventude é uma construção social e histórica que pode apresentar variados significados e definições. Longe de ser homogênea, fixa e rígida, tal categoria é mutável, processual, heterogênea, além de pautada por múltiplas disputas. Reconstruídos cotidianamente por diversos atores, os ativismos juvenis devem ser entendidos de forma contextual e relacional, visto que os aspectos etários estão conectados a outras esferas sociais, como família, escola, trabalho, religião, esporte, raça ou etnia, política etc. Além de discutir noções gerais acerca de pesquisas sobre juventudes desenvolvidas no âmbito das Ciências Sociais, o GT pretende compreender, com efeito, como os jovens "fazem a cidade" (Agier, 2011) a partir da apropriação de diversos espaços urbanos, da construção de formas de sociabilidade e do questionamento das relações de poder que são socialmente produzidas.

GT 07 - Entre o centro e a periferia: lugares, papeis e movimentos das teorias sociais no século XXI

Coordenação: 

  • Bruno Lucas Saliba de Paula (doutorando em Sociologia pela UNB, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Victor José Alves Fernandes (doutorando em Sociologia pela UFMG)
Resumo: 

Este GT tem como objetivo discutir as teorias sociais em seus mais diversos matizes políticos e epistemológicos. Interessam trabalhos baseados em autores/as clássicos/as e contemporâneos/as, fundamentados tanto por perspectivas hegemônicas quanto decoloniais, que contribuam para o pensamento de nossa experiência em relação social, sobretudo na América Latina, em suas peculiaridades sociais e territoriais. Pretendemos refletir sobre as múltiplas formas de ação, de existência, permanência e transformação em contextos sociotécnicos comumente considerados como “periféricos” ante esquemas de socialidade típicos de países de “capitalismo avançado” (da Europa e parte da América do Norte, entre outros), bem como as relações mais amplas entre “centro” e “periferia” nos dias que correm. São bem-vindas também contribuições de outras áreas, como Filosofia, Artes, História, entre outras, interessadas igualmente nas variadas dimensões da existência humana em associação. Entendendo que a teoria não se desvincula da política, interessa-nos, por fim, mapear a dialética entre o pensamento e teoria e a realidade, a fim de pensar desenvolvimentos vindouros da teoria social assim como deslocamentos e reorientações dos jogos de força próprios de nosso tempo.

GT 08 - Gênero e raça como marcadores de desigualdades sociais e de violação de direitos

Coordenação: 

  • Simone Rosiane Corrêa Araújo (mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros, professora de Ciência Política e coordenadora do grupo de estudos "Direito à diversidade: a desconstrução do machismo e do racismo" na Faculdade de Direito Santo Agostinho)
  • Reinaldo Silva Pimentel Santos (doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, professor de Direitos Humanos e coordenador do grupo de estudos Direito à diversidade: a desconstrução do machismo e do racismo na Faculdade de Direito Santo Agostinho)
Resumo: 

Considerando a temática do evento “As Ciências Sociais na contemporaneidade: os desafios da diversidade”, e tendo em vista sobretudo seu objetivo de problematizar as desigualdades e crescentes violações de direitos das mulheres e jovens negros, propõe- se GT que discuta a constituição, reprodução e efeitos das diferenças de gênero e raça, enfatizando os processos de socialização que historicamente construíram uma cultura baseada em relações de dominação gerando uma sociedade patriarcalista e racista. O objetivo é proporcionar o debate acerca dos fenômenos sociais, políticos, econômicos e jurídicos relacionados à temática intolerância consubstanciados na prática do machismo e do racismo. Pretende-se, assim, incentivar estudos que verifiquem as possibilidades de desconstrução e/ou ressignificação discursiva, social, política e econômica do machismo e do racismo. Serão aceitos trabalhos que versem sobre: a identificação do machismo e do racismo como efeitos do processo de socialização da civilização ocidental; a relação entre machismo e racismo enquanto fenômenos de origem comum; a caracterização das manifestações de racismo e de machismo; os efeitos sociais, econômicos, jurídicos e  políticos do machismo e do racismo; que problematizem o machismo e o racismo face ao Direito e que discutam novas epistemologias decoloniais relacionadas à desconstrução do racismo e do machismo.

GT 09 - Instituições políticas, comportamento político e eleitoral

Coordenação: 

  • Idalécia Soares Correia (doutoranda em Ciência Política pela UFMG, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Geélison Ferreira da Silva (doutorando em Ciência Política pela UFMG, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
Resumo: 

Na agenda de pesquisa da Ciência Política brasileira desde a década de 1980 as instituições políticas ocupam lugar de destaque. Acumulou-se nesse período estudos com foco no Legislativo, elucidando o seu funcionamento e a dinâmica da relação entre Executivo e Legislativo. As crises políticas recentes têm incentivado novas pesquisas, levou a problematização de argumentos que pareciam sólidos na explicação dos fenômenos políticos, que gerou a renovação de interesses de pesquisas acerca das instituições políticas, observando especial interesse sobre o presidencialismo de coalizão. Nesse contexto de crises e de polarização política tornou-se evidente a necessidade de aprofundar estudos sobre o sistema político brasileiro e o comportamento político, cultura, valores e atitudes, que demonstram o posicionamento do eleitor diante das instituições. Diante desse quadro o que orienta o voto do eleitor brasileiro? O objetivo do GT é debater a política brasileira a partir dos dilemas

institucionais do sistema político brasileiro, bem como refletir sobre os determinantes do voto do eleitor.

GT 10 - Esporte, Lazer e Ciências Sociais no Brasil: diversidades e enfoques em um campo interdisciplinar

Coordenação: 

  • Ester Liberato Pereira (doutora em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Flávia Cristina Soares (doutoranda em Sociologia pela UFMG)
Resumo: 

O esporte e o lazer são objetos de pesquisa ainda pouco explorados pela Sociologia, Antropologia, História e pelas Ciências Sociais em geral no Brasil. Contudo, por meio da produção de literatura existente, identifica-se que ambos, esporte e lazer, são muito presentes na sociedade brasileira. Assim, este Grupo de Trabalho (GT) objetiva promover um debate em torno da questão: quais são as possibilidades de enfoques no campo interdisciplinar de pesquisa do Esporte e do Lazer nas Ciências Sociais no Brasil? Enquanto um campo com potencialidade acadêmica, o seu desenvolvimento perpassa pelo incremento de sua produção bibliográfica, aliada à consistência teórica, competência analítica e rigorosidade metodológica. Desta forma, as pesquisas que associam Política, Antropologia, Sociologia, História, esporte e lazer poderão atingir a merecida relevância na tradição de pesquisa social. Tal situação de escasso reconhecimento dos objetos de estudo deste campo, apresenta-se já superada em distintos cenários internacionais das Ciências Sociais, Esporte e Lazer. Nesta direção, este GT poderá assinalar possíveis vertentes a serem adotadas por este campo científico no Brasil a fim de que sua produção acadêmica possa integrar-se às direções de desenvolvimento teórico fundamentais neste âmbito ao nível internacional. Com o intuito de fomentar tal linha, almeja-se, assim, por meio das discussões estabelecidas pelo presente GT, incentivar um maior número de pesquisadores a acercar-se dos esportes e do lazer enquanto objetos culturalmente significativos para interpretar os princípios, símbolos, representações, expressões, intercâmbios, afinidades e relações nos grupos sociais nos quais são praticados. Ao apresentarem-se como um campo ainda relativamente recente no panorama acadêmico brasileiro, as pesquisas das Ciências Sociais acerca do Esporte e do Lazer necessitam consolidar-se e legitimar-se a fim de serem lançadas a diálogos mais abrangentes para além das fronteiras nacionais.

GT 11 -  Mulheres e o Direito na América Latina: cidade, corpo e lutas

Coordenação: 

  • Camila Carolina Hildebrand Galetti (doutoranda em Sociologia pela UNB)
  • Jéssica Mayara de Melo Carvalho (doutoranda em Sociologia pela USP)
Resumo: 

Esse GT busca explorar as relações das mulheres com a política, os direitos sociais e/ou políticos e as resistências desses corpos no espaço que Eduardo Galeano denomina de Pátria das diversidades humanas: a América Latina. Trazer ao debate a relação entre corpo e cidade torna-se fundamental para se (re)pensar mobilidade, direito à cidade, o luxo e influxo das mulheres nas ruas e principalmente os movimentos de resistência à invasão, pode-se assim dizer, do corpo feminino cotidianamente. As narrativas urbanas reconfiguram a arena pública, e tornam-se ferramenta das lutas por reconhecimento de agências políticas. Nesse sentido, Lefebvre (2001) disserta sobre como o urbano é lugar de desequilíbrio, sede de dissolução das normalidades e coações, e baseia-se no seu valor de uso, ou seja, não é algo estático e que vai se moldando. Ao longo desse movimento, a presença feminina marca outras dimensões ao urbano, dando visibilidade às tensões que as envolvem, apontando para novas experiências sociais. O acesso, a permanência e as lutas travadas no âmbito político, circunscrevem as dificuldades enfrentadas por essas mulheres ao romperem com o discurso essencialista de permanência feminina em espaços e posições de domesticidade, ou de uma “ética do cuidado” (Gilligan, 1982). Por essa razão, entender os movimentos feministas, sociais e políticos dentro de uma perspectiva sociológica, da ciência política e do direito, deve considerar alguns dos diversos marcadores sociais como a raça, classe, e a sexualidade enquanto fundamento central e de permanente diálogo. Espera-se neste GT, trabalhos que de alguma forma reflexionem com um dos pontos a seguir: 1) Os usos, circulação e apropriações do espaço público e urbano pelas mulheres; 2) Luta, resistência e direitos políticos e sociais das mulheres na América Latina; 3) Os movimentos feministas latino-americanos e suas expressões; 4) A materialidade corpórea e a subjetividade feminina; etc.

GT 12 - Religião e tradições religiosas nas Ciências Sociais
Coordenação: 
  • Heiberle Hirsgberg Horácio (pós-doutor em Ciência Sociais pela UFJF, professor da Universidade Estadual de Montes Claros) 
  • Fabiano José Alves de Souza (doutor em Antropologia pela UFSCar, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Daniel Albergaria Silva (doutor em Ciências Sociais pela UFJF, professor da Universidade Estadual de Minas Gerais)
 
Resumo: 

O GT reunirá trabalhos que envolvam pesquisas com temáticas relacionadas ao(s) fenômeno(s) religioso(s) e às distintas expressões religiosas, orientadas pelas possibilidades teórico-metodológicas das três grandes áreas das Ciências Sociais. Desse modo, agregará trabalhos que pensem, por exemplo, os fenômenos religiosos e seus elementos constituintes, tanto como um campo em si mesmo de investigação, quanto como uma possibilidade de acesso à compreensão de grupos, da(s) sociedade(s) e das instituições, abrangendo diferentes possibilidades de entendimento e análise. Ademais, o GT abarcará trabalhos que reflitam sobre o estatuto da categoria religião como objeto das Ciências Sociais, como, por exemplo, trabalhos que ponderem sobre a exequibilidade ou rendimento de se falar em uma Antropologia da Religião em Antropologia. Portanto, o GT comportará trabalhos que se enquadrem em Sociologia da Religião, Antropologia da Religião, Ciências da Religião, teorias econômicas no estudo da religião, Geografia da Religião, religião como organização, transformações no campo religioso brasileiro, e História das Religiões, privilegiando, neste caso, produções que versem sobre as tradições religiosas no Norte de Minas e suas dinâmicas na região.

GT 13 - As relações das cidades e as cidades das relações

Coordenação: 

  • Stephanie Mesquita Assaf (mestre em Antropologia pela UFMG, professora no curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdade Integradas Pitágoras – Montes Claros)
  • Mariana Fernandes Teixeira (mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG, coordenadora e professora no curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Integradas Pitágoras – Montes Claros)
Resumo: 

Esse Grupo de Trabalho tem por objetivo reunir reflexões sobre a complexidade da vida urbana. Tais discussões podem contemplar as cidades como espaço fundamental para o desenvolvimento das relações de produção, sobretudo considerando a predominância do modo de produção capitalista. Entretanto, ainda serão bem-vindas abordagens interdisciplinares que tratem as cidades como lugar de produção das relações, para além das relações de produção, especialmente as que envolvem indivíduos e grupos. O debate também afina-se com questões referentes à criação de identidades, memórias, manifestações culturais, históricas e artísticas, proporcionadas pelo ambiente urbano que privilegia encontros e formações de laços de solidariedade. Por outro lado, se há o potencial de coesão, existem múltiplas possibilidades para conflitos, lutas e reivindicações, assim como um crescente quadro de crises e fragmentação social nesses contextos. Nesse sentido, complementa-se a estrutura do GT temáticas que se aproximem das produções de subjetividades ambivalentes que acontecem nas cidades. Essa produções envolvem, de forma combinada, o surgimento de momentos e sensações de dores, prazeres, encontros, desencontros, coesão e fragmentação, assim como as representações dessas.

GT 14 - A produção científica dos estudos africanos e afro-brasileiros e a formação de professores/as para aplicação da lei 10639/2003

Coordenação: 

  • Pedro Barbosa (Pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás)
Resumo: 

A proposta que apresentamos para Grupo de Trabalho (GTs) se propõe a investigar as produções científicas dos estudos africanos e afro-brasileiros e formação de professores/as para aplicação da Lei 10639/2003 (que estabelece diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”); bem como, compreender como estes estudos e formação professoral estão inseridos no meio educacional, particularmente, as ações de formação de professores que possibilitem a abordagem desta temática nos currículos escolares das instituições de ensino de educação pré-escolar (Educação Infantil), ensino básico (Educação Fundamental) e ensino secundário (Ensino Médio), com vistas à estabelecer um diálogo entre as produções científicas sobre a História da África e a contribuição dos afrodescendentes, realizadas nos Estados de Minas Gerais e Goiás; estabelecer um diálogo entre as experiências de formação de professores com vistas à abordagem da aplicação da lei 10.639/2003 realizadas nesses dois estados; analisar programas de formação de professores/as desenvolvidos nas instituições de ensinos superiores em Minas Gerais e Goiás com o propósito de inserir os Estudos de História da África e Afro-Brasileira em suas diásporas nos currículos escolares das instituições de ensino pré-escolar (Educação Infantil), ensino básico (Educação Fundamental) e ensino secundário (Ensino Médio) nos estados de Minas Gerais e Goiás; dialogar com experiências de formação de professores/as do ensino pré-escolar (Educação Infantil), ensino básico (Educação Fundamental) e ensino secundário (Ensino Médio) nos estados de Minas Gerais e Goiás, com vistas a compreender a eficiência da Lei 10639/2003 na articulação das experiências de saberes e práticas do ofício professoral na temática das relações étnicas raciais.

GT 15 -  Desigualdades, movimentos sociais, cidadania e participação

Coordenação: 

  • Jacqueline de Cassia Pinheiro Lima (doutora em Sociologia pelo IUPERJ, professora da UNIGRANRIO)
  • Maria Railma Alves (doutora em Ciências Sociais pela UERJ, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Carolline Leal Ribas (doutoranda em Humanidades, Culturas e Artes pela UNIGRANRIO)
Resumo: 

Análise das dimensões da diversidade cultural brasileira no contexto de redemocratização. Estudo das dinâmicas e dos processos de produção e reprodução das desigualdades sociais em suas múltiplas dimensões associadas às persistências das assimetrias e da manutenção de uma sociedade pautada em estratificações sociais. Pluralismo sociocultural. Transformação da sociedade. Conflitos étnicos, raciais, culturais, de gênero e de gerações. Resistências às mudanças sociais, políticas e culturais. Multiculturalismo. Novo arranjo federativo delineado pela Constituição de 1988. Autonomia e poder local. Políticas públicas altamente inovadoras que privilegiam e institucionalizam a participação popular. Interação entre Estado e sociedade civil. Problematizar recentes mobilizações da sociedade civil no Brasil que trazem desafios teóricos e empíricos e incentivam novas questões para o debate. Dinâmicas sócio- políticas de agenciamento dos sujeitos individuais e coletivos. Participação e movimentos sociais como feminismos, movimento negro e movimentos LGBT e outros, bem como as políticas voltadas às “minorias sociais” em vista da construção da cidadania e da democracia. Formas de combater desigualdades, assimetrias e discriminações na sociedade moderna.

GT 16 - Sexualidades e gêneros

Coordenação: 

  • Denise da Silva Braga (doutora em Educação pela UERJ, coordenadora do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFVJM, professora do mestrado em Educação da UFVJM
  • Sandro Vinicius Sales dos Santos (doutor em Educação pela UFMG, professor do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFVJM, professor do Mestrado em Educação e do Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFVJM.
Resumo: 

A emergência das novas/outras identidades nas cenas contemporâneas coloca em evidência um processo de desregulamentação da produção identitária, desalojando os sujeitos das posições anteriormente reconhecidas e possíveis para uma experiência de viver com/na diferença. Nestes contextos, são realçadas as possibilidades criativas dos sujeitos e as identidades anteriormente tidas como “naturais” e estáveis dão lugar a um processo de produção de si que desafia, inclusive, os discursos hegemônicos nos quais se firmaram os projetos de fabricação social das masculinidades e feminilidades. Gênero e sexualidade são conceitos distintos que se articulam e promovem intensos debates em diferentes áreas do conhecimento.  Este grupo de trabalho propõe congregar investigações que focalizam as sexualidades e gêneros e suas interseccionalidades com os diversos marcadores sociais (raça, geração, classe social, religiosidade, dentre outros) e as formas como tais articulações impactam no reconhecimento dos sujeitos e dos seus pertencimentos. Nosso interesse consiste em reunir trabalhos pautados em perspectivas teóricas diversificadas, capazes de evidenciar experiências e contextos que possibilitem discutir os limites, disputas e embates constitutivos dos enquadramentos normativos que caracterizam a configuração e a conformação dos gêneros e das sexualidades. De igual modo, interessa-nos debater como as instituições sociais têm se tornado um campo disputado de regulação e produção sociocultural da diferença de e entre os gêneros e sexualidades. Por meio da troca de experiências interinstitucional e interdisciplinar, esperamos fomentar o debate e a reflexão sobre as possibilidades de constituição da vida das pessoas, a partir de um quadro conceitual que ultrapasse as fronteiras das ciências sociais, articulando distintas vertentes teóricas e diferentes tradições de pesquisas.

GT 17 - Lugares de vida: coletivos rurais, cotidiano e movimentos

Coordenação: 

  • Izadora Pereira Acypreste (doutoranda em Antropologia Social pela UFSCar)
  • Cláudia Luz de Oliveira (mestre em Antropologia pela UFMG, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Pedro Henrique Mourthé de Araújo Costa (doutorando em Antropologia Social pela UFSCar)
Resumo: 

A proposta deste grupo de trabalho é refletir sobre as múltiplas dimensões da vida das populações que habitam o universo rural. Os camponeses e camponesas, quilombolas, indígenas e outros povos e comunidades tradicionais – geraizeiros, vazanteiros, caatingueiros, pescadores artesanais, dentre outros – possuem modos próprios de habitar seus territórios, comunidades e lugares de vida que se traduzem nas formas de trabalho, criação, memórias, historicidades, religiosidades, atividades econômicas e políticas, entre outras, que envolvem o estabelecimento de relações com os diversos elementos da paisagem, sejam eles humanos e não humanos – pessoas, animais, plantas, entidades, rios, objetos, artefatos – constituindo práticas e conhecimentos sobre seus mundos e produzindo territorialidades específicas. Além desta produção cotidiana, as contínuas ameaças e os ataques aos direitos e aos modos de existência destas populações, por meio dos projetos de desenvolvimento, políticas ambientais, mineração e agronegócio, muitas vezes inviabilizam suas permanências. Se por um lado estes processos resultam na busca de novas estratégias de sobrevivência, por outro, também incentivam as articulações entre estes coletivos e suas redes, como uma maneira de potencializar suas lutas em defesa dos seus territórios, direitos e modos de vida, implicando numa constante movimentação de pessoas e coisas para outros lugares. Portanto, o objetivo deste grupo trabalho é proporcionar um espaço de reflexões a respeito de como as múltiplas dimensões da vida estão conectadas tanto na produção cotidiana destes territórios, comunidades e lugares de vida, quanto nas circulações e nas mobilizações destes coletivos. Para isto, serão acolhidos trabalhos de pesquisadores em diferentes estágios de formação, cujas etnografias e dados de campo permitam trocas a respeito dos temas propostos.

GT 18 -  Representação política e democracia: impasses contemporâneos

Coordenação: 

  • Anne Karoline Rodrigues Vieira (doutoranda em Ciência Política pela UNB)
  • Cleyton Feitosa Pereira (doutorando em Ciência Política pela UNB)
Resumo: 

O GT Representação Política e Democracia: Impasses Contemporâneos busca promover o debate de conceitos e evidências empíricas referentes à representação política nas democracias contemporâneas, abordando variados temas como: crise da representação, sub-representação nos espaços de decisão política, combinação entre participação e representação da sociedade civil, dentre outros que resgatem horizontes e perspectivas que discutam o tema da representação. O campo da representação política já é consagrado, porém, novos desafios vêm sendo colocados, com transformações percebidas nos comportamentos de atores e instituições democráticas e, com isso, os temas abarcados por esse GT não se esgotam. Isto se deve, principalmente, à crise do modelo eleitoral de democracia, especialmente, no que diz respeito ao déficit democrático das experiências representativas. Isso leva, cada vez mais, a mudanças que vem apontado para mais oportunidades em que indivíduos ou grupos se propõem como representantes. Além do mais, registra-se o crescimento da demanda por reconhecimento de grupos, assim como por formas de igualdade, questionando a escolha entre candidatos que quase não podem ser diferenciados. Os trabalhos submetidos podem pautar-se pela utilização de variáveis sociais e variáveis políticas, objetivando o aprofundamento sobre os fenômenos e processos da representação política. Em relação à abrangência do objeto de estudo, serão acolhidas análises sobre diferentes níveis federativos (locais, estaduais e nacionais) e/ou internacionais. A diversidade metodológica também é esperada (com análises comparadas e/ou estudos de caso, por exemplo), privilegiando uma diversificação das abordagens analíticas e trabalhos que vinculem as três áreas das Ciências Sociais.

GT 19 - Etnografias norte mineiras: leituras das diversidades regional

Coordenação: 

  • João Batista de Almeida Costa (doutor em Antropologia pela UNB, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
 
Resumo: 

Interpretações variadas têm sido construídas ao tomarem, por meio da prática etnográfica, os entendimentos de mundo e as vivências de populações rurais norte mineiras e periféricas montesclarenses. Este GT busca em primeiro momento trazer à cena das Ciências Sociais norte mineiras as produções etnográficas construídas por estudantes de graduação e pós-graduação. Para, então, colocar em diálogo as diversas possibilidades teórico-metodológicas utilizadas para a apreensão das diversidades ocorrentes na região, dada a multiplicidade de territorialidades e dinâmicas construídas e vivências por tantas gentes miúdas.

GT 20 - Questões urbanas, Estado e conflito social
Coordenação: 
  • Caroline Ferreira Rosa (mestra em Sociologia pela UFMG)
  • Tarcísio Perdigão Araújo Filho (doutorando em Sociologia pela UFSCar)
 
Resumo: 
Este GT busca promover o debate em torno da problemática das cidades e do conflito social, pela qual diferentes áreas das ciências sociais contribuem para a compreensão do fenômeno urbano. Partimos de uma perspectiva teórica que entende a cidade pela ótica dos conflitos e da política, que a constituem enquanto espaço social privilegiado para a pesquisa. Nesse sentido, convidamos trabalhos que tem como foco as práticas sociais e um ponto de vista relacional, pelo qual se faça patente o caráter dinâmico dos espaços urbanos. Deflagra- se, assim, a possibilidade de compreender a relação dos atores sociais frente às desigualdades historicamente produzidas e às múltiplas e sobrepostas tensões sociais em torno do trabalho, moradia, usos do espaço público, mobilidade, segurança pública etc. O Estado (e sua extensa constelação organizacional de governo) é, certamente, uma figura importante para a compreensão das instituições e as relações de poder nas cidades, principalmente se nos atermos às dinâmicas próprias de suas “margens” (DAS, 2004). Por este ponto de vista, é possível praticar uma compreensão que está para além das elaborações analíticas hegemônicas, uma vez que nos atentamos às várias possibilidades de agência, formas de fazer política, sociabilidades e territorialidades pouco visíveis, entre outros. Assim, a ideia de governo pode ser extrapolada às formas estatais, compreendendo também o papel dos mercados e de outras “instâncias normativas”, como por exemplo o “mundo do crime” (FELTRAN, 2010).

GT 21 - A atualidade do marxismo para a produção do conhecimento

Coordenação: 

  • Zaira Rodrigues Vieira (doutora em Filosofia pela Université Paris-Ouest Nanterre la Défense, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Wesley Helker Felício Silva (doutor em Serviço Social pela UFRJ, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
 
Resumo: 

Como é notório, o pensamento de Marx não se limita a um aspecto específico do ser social. Sua perspectiva epistemológica inclui as diversas características da sociabilidade no mundo moderno. A obra marxiana propicia, desta forma, arsenal metodológico para a análise de diversas problemáticas no âmbito das ciências humanas e sociais, razão pela qual o marxismo também se faz presente em todas elas: da filosofia à sociologia, passando pela economia, história, pela ciência política, etc. O presente GT se propõe a acolher trabalhos que reflitam sobre as mais diversas problemáticas desde que relacionadas a categorias ou conceitos de extração marxiana ou marxista, sejam elas vinculadas ao mundo do trabalho, da educação, do Estado, da política ou da sociedade de modo geral.

GT 22 - Violência, criminalidade, instituições e políticas de segurança pública

Coordenação: 

  • Maria Ângela Figueiredo Braga (doutora em Sociologia e Política pela UFMG, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Sheyla Borges Martins (doutoranda em Desenvolvimento Social pela Unimontes, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
 
Resumo: 

O GT pretende proporcionar aos/as pesquisadores oportunidade de apresentar e discutir e debater trabalhos pertinentes a criminalidade e violência em geral, o papel das instituições e das políticas públicas no controle deste fenômeno.

GT 23 - Ambiente e desenvolvimento

Coordenação: 

  • Rômulo Soares Barbosa (doutor em Ciências Sociais pela UFFRJ, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Andréa Maria Narciso Rocha de Paula (doutora em Geografia pela UFU, professora da Universidade Estadual de Montes Claros)
  • Daniel Coelho de Oliveira (doutor em Ciências Sociais pela UFFRJ, professor da Universidade Estadual de Montes Claros)
 
Resumo: 

O Grupo de Trabalho objetiva analisar as dinâmicas sociais, políticas e econômicas d desenvolvimento que incidem sobre o ambiente e a população local. Além disso, procura compreender como os movimentos de territorialização que vêm se constituindo através de seus povos e comunidades tradicionais em conflito com empreendimentos capitalistas e/ou programas e políticas públicas de conservação ambiental. Tais dinâmicas implicam em um importante campo de investigação ao contemplar os processos socioambientais, a demanda dos diversos movimentos sociais envolvidos e a construção de propostas alternativas e projetos inovadores no campo ambiental.

 Grupos de trabalho (GTs) 

Em breve...
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